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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Um, dois, três, testando!

Hoje fizemos o teste da instalação da bomba de fumaça no Katana 35% do Daniel. Para muitos isso pode parecer algo simples, instalar uma bomba de fumaça em um aero à gasolina. Acontece que, esse Katana 35% é o primeiro aero que o Daniel monta, imagina a agonia de instalar um bomba de fumaça e finalizar tudo.



Por isso nos reunimos na oficina dele para prestigiar o momento. Parabéns

Daniel!!!!!!

Iniciando em grande estilo.

E imaginar que o Daniel realmente aprendeu à voar a aproximadamente 3 meses, me dá bastante orgulho. Primeiro, por ver que a empolgação e a alegria fazem as pessoas vencerem barreiras que muitos acham intransponíveis. Ele comprou um coyote, instalou um motor ASP .61 e pegou algumas aulas com o Leonardo. Já havia tentado voar com um albatroz velho e não tinha conseguido, pois mais ficava no solo do que voando. Agora, com equipamento novo e uma fome danada de aprender e voar, a coisa fluiu de forma natural. Tão natural que em apenas 15 dias já estava solando. Algumas hélices quebradas e pousos mal suscedidos fizeram parte do aprendizado, mas o aero continuou, e continua, inteiro.
O interessante é o que estava por vir nessa empolgação toda. Um dia cheguei na loja e ouvi: "Vou comprar um Cessna 50cc!" Já tinha pedido o motor e os servos na China. Queria que reservasse um na HobbyDelivery. A impaciência falou mais alto e ele fez uma compra na Big Field, comprou um Sukhoi 25%. Pronto, o aero já estava na mão.
Em menos de 10 dias já estava montado, com um motor Kroma comprado do Bruno. Instalou uns servos chineses Blue Bird, acho que é isso mesmo, e vamos pra pista. Foi uma verdadeira loucura. Mas, o Daniel até que se saiu muito bem. Mesmo quebrando algumas hélices. Esse aero foi até o motivo de nossa aposta comentando em um post anterior.
Meu maior susto com ele foi quando ele, após ver uns 35% do pessoal de Primavera que vieram visitar-nos, me falou: "Comprei um Katana! E já pedi um 111 DLE!". Só me lembro de ter comentado que ele estava louco. Pois é, louco ou não o aero chegou e já esta montado.
O Daniel tem sido incrível, nessa ânsia de voar. E ele tem aberto sua oficina para o que precisar-mos, até fez um mini hangar para podermos "esconder", guardar seria o termo, algum aero.
Agora, você já imaginou como é difícil montar o primeiro aero? Difícil sim, mas não impossível não é? Agora, imagina a dificuldade de se montar um 35%. Pois é, foi o primeiro aero que ele montou e foi logo num 35%. Foram 15 dias de trabalho e muita paciência, mas hoje finalizou tudo, até fizemos um teste na bomba de fumaça. No próximo final de semana a máquina voa. Estou mais ancioso do que ele. Estou muito feliz, pelo sucesso dele e mais ainda pela máquina maravilhosa com a qual vamos ser brindados nos finais de semana que o Katana 35% estiver voando.
Ele tem pulado várias etapas no aprendizado de vôo. Muita gente acha precipitado, começar logo com um coyote. Mas, o que dizer de um aprendiz que em menos de um ano de vôo que já parte para um 25% à gasolina, e 3D? Não vou nem especular sobre o 35%.
Alguns dizem que voar um aero maior é até mais fácil do que um pequeno. Pode até ser, mas a tremedeira é grande em qualquer estréia. Torço para que tudo dê certo e continue

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tamanho ideal para um Giant.

Estou querendo construir um aero Giant. Consegui uma planta de um aero muito bem feito pelo Rodrigo Maia, da Extreme Aero Tech, um Extra 260 31%. A construção foi muito bem feita e a montagem extremamente esmerada. Mas, no final ele montou o aero com um DA-50, que é pouco para o tamanho do aero, apesar de voar. Finalmente, ele recomendou um DA-85, que casaria muito bem com o tamanho e peso do aero. Só que, um DA-85 ou qualquer outro motor 80cc fica muito caro e é difícil de achar. Pensei em colocar um DLE-111 e fui, prontamente, desencorajado pelo Rodrigo a fazer isso por vários motivos. Peso, potência e tamanho do motor. Mas, continuo estudando um tamanho ideal para construir meu próximo aero.
A primeira idéia seria reduzir o tamanho e deixá-lo ideal para um motor 50cc. Como tenho um aero nessa categoria, não muito bom pois já foi reformado, um CAP 232G, estou muito propenso à juntar mais grana e fazer algo um pouco maior. Talvez subir o 31% para um 33%, sei lá. É complicado optar por algo desconhecido. Tenho tempo, por isso vou esperar um pouco e pesquisar mais para poder ver o que fazer sobre o tamanho ideal para um Giant.

Spektrum DX8 - Fiasco no lançamento.

A Spektrum fez uma contagem regressiva para a hora da apresentação do novissimo rádio DX8. Para espanto de todos que estavam acompanhando o relógio zerar e começar o foguetório, não ocorreu nada. Pior, o relógio começou a fazer uma contagem progressiva.
Muitos usuários da marca que estavam aguardando a abertura da demonstração ficaram profundamente decepcionados com o comportamento da fábrica. Os fãs, além da decepção, tiveram que conviver com gracejos em foruns onde outros usuários começaram a dizer que o rádio havia sofrido, já no lançamento, o primeiro recall. É certo que, o rádio, já sofreu o primeiro dano na imagem. A Spektrum parece não se incomodar muito com a imagem de seus produtos.
Alguns vão dizer que gosto da concorrência, Futaba, ou algo parecido. Mas, sou usuário Spektrum e tenho um DX7, que acho o mais honesto de todos os rádios da marca. Ainda bem que é um legítimo JR, pois é totalmente baseado num JR7202 ( se a memória não me trai). E é nesse rádio que confio meus caros aeros.
A Spektrum, que é a lider na faixa spread spektrum, devia tomar mais cuidado com a qualidade de seus produtos e principalmente com a imagem da marca. Ser lider não é garantia de vendas eternas e todos os fabricantes vivem da venda de seus produtos. Se a marca continuar cometendo pequenos deslizes, que se tornaram uma constante, pode ver acontecer com essa liderança o mesmo que tem acontecido com muitos aeros que usam rádios de sua marca, cair.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Escravo da marca e da propaganda.

Na compra de um produto você age com a razão ou é pura empolgação? Você só compra o que, realmente precisa ou compra pela simples vontade de ter? Você é daqueles que adiquire o objeto e bate um arrependimento, pois não precisava e não era a hora, ou sabe da nescessidade e não tinha como protelar a aquisição? Quando vai comprar alguma coisa, a pesquisa do mercado fala mais alto ou o "gostei, vou levar" resolve tudo?

No aeromodelismo já ouví muitos casos de pessoas que compraram porque estavam navegando na loja e veio aquele impulso, pronto comprou. Ou, aqueles que dizem: "estava barato demais!". Principalmente os que navegam em sites chineses, onde tudo parece ser quase de graça.

Alguns entraram em desespero ao ver o tamanho da caixa de um 35% e não tem como transportar "aquilo" para a pista e muito menos onde colocá-lo em casa. Mas, o pior ainda está por vir, que é a montagem "daquilo".

Já ví pessoas que, na conversa com os amigos e, vendo todo mundo comprando um 35% acabou sentando na frente do computador e passou o cartão de crédito, sem ao menos saber se vai gostar ou não do resultado final. Pessoas, que depois se arrependem da bobagem e não querem passar a vergonha de desistir do negócio mal feito e ficar "feio na foto".

Esses são só escravos da vaidade. Pois querem ficar no mesmo nível de seus pares e não podem aparecer na pista com aeros inferiores e equipamentos idem. Normalmente essas fogueiras de vaidades consomem alguns membros de associações de aeromodelistas, que para manterem o status quo, arrasam com o orçamento doméstico e precisam dormir com os aeros, pois não tem onde guardar os trambolhos (para as esposas, é claro).

Mas, temos aeromodelistas piores. Temos os escravos de marcas e marketing. Aquele que compra sem saber usar, sem saber se presta, sem saber se serve, sem saber nada de nada e acha que está correto. Porque? "Oras, porque o fulano usa. E o fulano é o mio du mundo!"
Até entendo pessoas que compram determinado produto pela marca. Isso acontece muito com rádios, onde existem verdadeiras torcidas organizadas para defenderem as cores da bandeira do fabricante.
Mas, juro, não entendo os torcedores. Como não entendo aeromodelistas que compram um aero após assistir a um vídeo de demonstração. Oras, aquele cara que faz tudo no aero mascara os defeitos e as dificuldades. Alguém já vôou um CAP 232G da H9? Eu tenho um e fiquei envergonhado quando ví um vídeo de demonstração do aero. O piloto faz tudo, nem tudo perfeito, mas faz. É claro, que se tivesse visto o vídeo teria comprado achando que era um aero, quase, perfeito. Porém, meu aero foi comprado usado e já acidentado. Por isso posso dizer que: jamais comprarei outro é um aero ruím demais para 3D, pois quase tudo com ele fica quadrado. E, quase com certeza, meu aero é completamente diferente do da demonstração. Como posso afirmar isso? Simples, pede o peso do aero de algum piloto patrocinado pelo fabricante. Se conseguir pesá-lo, vai ver que é muito mais leve do que o seu que veio na caixa. O seu é feito para durar e suportar um piloto não muito bom, você. O dele é completamente aliviado, para que ele possa extrair o máximo e não vai aguentar um pouso mal feito.
Podem, eu deixo, pensar que isso tudo não passa de uma teoria conspiratória contra os fabricantes de aeros. Pilotos, que conviveram com um profissional do aeromodelismo, já disseram que o patrocinado afirmava ser o aero dele muito mais leve que os vendidos para o aeromodelista comum.
Por isso evite ser escravizado pelo marketing de uma determinada marca. E não pense que, um vídeo feito por um profissional valide a qualidade de todo aeromodelo ou rádio. Pesquise um pouco e aguarde comentários de usuários em foruns especializados.

O aeromodelismo, aprecie com moderação.

Quando comecei no hobby meu primeiro problema eram os custos. Minha esposa era veementemente contra. Eu mesmo tinha o aeromodelismo como algo muito caro e fora de minhas possibilidades financeiras. Mas, a curiosidade foi mais forte e comecei a frequentar a pista e ter mais intimidade com os equipamentos e, principalmente, conhecer as pessoas que praticavam o aeromodelismo em minha cidade. No início o choque foi grande, realmente era caro, muito caro. Mas, pensei: poderia comprar um equipamento usado. Não tinha a mínima idéia que poderia importar tudo de fora e muito menos que poderia montar um equipamento mais barato, diferente do que a turma na minha pista usava. Porém, tive um pouco de sorte, achei um motor relativamente barato o JBA 46, comprei um albatroz 46 e peguei um rádio emprestado. Mas, comprar o que faltava para iniciar, já me tirava o sono. Achei a solução vendendo o Play Station 2 ("do meu filho", que na verdade era meu) e todos os jogos para um amigo que fez, em seu nome, a minha primeira compra na hobby delivery. Comprei R$ 550,00 de equipamentos complementares para poder ir na pista sem ficar incomodando os outros. Aquecedor de vela, bomba de combustível, hélice reserva, vela, roda, magueira de combustível e etc. Foi uma comprinha de nada e se foi mais da metade do meu salário. "Meu Deus, onde estou me metendo?!"

Passado o choque inicial de comprar esses equipamentos, o avião e motor, montei tudo e fui para pista estrear, tudo novinho menos o rádio, que era emprestado. Fiquei mais assustado com o desdém dado a meu equipamento, um treinadorzinho. Todo mundo falava que não podia ter dó e que se quebrasse comprava outro. Oras, fácil assim? Levitar R$ 1.000,00 (naquela época) e se caísse e virasse pó, tudo bem? Minha sorte foi que treinei com afinco no simulador e consegui voar, e bem, logo de cara. Sem sofrer uma perda, que seria fatal para minhas pretensões, logo no início.

Com o tempo, muita leitura e pesquisa. Descobri o lado menos elistista do hobby. O lado daqueles que, mesmo ganhando pouco continuam com essa paixão. Nem que seja voando aeromodelos de deprom com eletrônica barata, vinda da China. O lado daqueles que constroem e reformam seus aeros para economizar e poder comprar o combustível. Com muito esforço, aprendi a dar manutenção nos meus aeros, construir e reformar. Com isso, comecei a ganhar algum dinheiro com os aeromodelos, pois comprava reformava e vendia. Ou, reformava e ia usando, pois comprava barato e acabava ficando com os equipamentos. Quando me dei conta, estava com mais de 15 aeromodelos em casa. E um monte de construções semi-prontas.

Mas, hoje ví uma cena que me lembrou do início. Um garoto chegou na pista acompanhado dos pais, que ficaram no carro. Ele foi direto no hangar para ver os aeromodelos. Curioso, foi logo perguntando para o primeiro à sua frente, "quanto custa?" Nem ouvi a resposta, mas fiquei sabendo o conteúdo pois ele saiu correndo para perto do pai, gritando! "Pai, custa só dois mil!" O pai arregalou os olhos, colocou o filho no carro e foi-se embora. Duvido muito que volte a frequentar uma pista e que pense em incentivar o filho a mexer com esse "negócio tão caro!"

Isso já aconteceu várias vezes na nossa pista e continua se repetindo. Se a pessoa chegar e abordar um cara da elite do hobby, jamais vai entrar. Pois os custos assustam.

Tem pessoas no hobby que não se preocupam com a sua popularização e muito menos com a abertura de oportunidades para novos praticantes. Você pode comprar, em lojas no Brasil, um aero com rádio, pronto para voar, por metade desse valor. Com pouco mais de R$ 1.000,00, compra-se um aeromodelo e rádio pronto para voar. Terminar o investimento, vai consumir os outros mil, mas isso pode ser feito mais devagar, pois muita gente na pista ajuda o iniciante emprestando algumas coisas, como ni-starter, dedo de borracha, só que é bom ter logo o seu. Para termos uma caixa de campo mais ou menos completa, acabamos gastando um pouquinho mais. Mas, pode também comprar tudo por valores inferiores ao mencionado e voar aeromodelos elétricos de boa qualidade, isso vai depender de como você começa a conhecer o hobby. Se vai se deparar com um aeromodelista que acha um rádio 10C a coisa mais barata e importante, devido ao custo do seu equipamento. Ou se começa conhecendo alguém que usa um rádio HK6 (Hobby King) e voa aeromodelos de depron com eletrônica barata.

Para nós que estamos no aeromodelismo e temos paixão pela coisa toda. Ficamos cegos aos valores que envolvem a aquisição de um equipamento. E, quiçá, a manutenção, pois no início algumas quedas e ralados são inevitáveis. Muitas vezes com a convivência, passamos a não estranhar o custo de montagem de aeromodelos 25/27%, com motor 50cc. Até porque os produtos chineses baratearam sobremaneira os investimentos nesses aeros. Se antes, com R$ 10.000,00, montavamos um 25%, hoje se monta um 35%, gastando-se até menos que isso. Com a facilidade de importação e a grande oferta de marcas, não tão famosas, os preços caíram a níveis aceitáveis.

Só que, esse nível de investimento é barato para nós, que estamos acostumados o ouvir e ver esses valores, que apesar de absurdos não nos causam estranheza. Certamente a prática desse hobby deve ser feita com parcimonia e moderação, já que muita gente pode comprometer o orçamento familiar se quiser acompanhar o nível de investimento dos TOP, daquelas que gostam e podem gastar sem fazer falta no final do mês.

O slogan, "aprecie com moderação", das propagandas de cervejas poderia ser aplicado a essa paixão. Pois paixão tira a razão e nos obriga a fazer coisas que, sem paixão, jamais fariamos. Quando entramos no hobby, vamos timidamente aumentando os investimentos em equipamentos e quando menos esperamos estamos, realmente, comprometidos. O duro é quando esse investimento, lirealmente, vira lenha após uma queda.

Receptores Genéricos 2.4ghz

Quando usavamos os rádios FM 72mhz, tinhamos a opção de comprarmos receptores mais baratos. Os famosos "padrão Futaba ou JR". Ainda assim, quando precisavamos de um receptor PCM 1024, tinhamos que comprar somente o da marca do TX, o que honerava os custos de equipamentos mais seguros. Com a entrada, no mercado, da nova tecnologia Spread Spektrum na banda 2.4ghz a coisa mudou um pouco. Primeiro vieram os módulos chineses, que podia ser instalados em nossos rádios que aceitassem módulos e assim poderiamos "converter" um FM em 2.4ghz com a simples instalação do equipamento. Até mesmo os grandes fabricantes ofereciam esses módulos, mas eram muito caros. Depois surgiram os rádios chineses, bem mais baratos, e com eles os recptores que custava 4 vezes menos do que custaria um receptor Futaba, JR ou Spektrum. Algumas pessoas me perguntavam se seria possível usar um receptor Corona, Asssan e tantos outros chineses, com o rádio 2.4ghz de uma das três marcas, famosas, citadas anteriormente. A resposta, invariavelmente, era não!

Esse três grandes fabricantes, acharam uma verdadeira mina de ouro com o lançamento de rádios na faixa 2.4ghz, criaram uma arquitetura proprietária similar à PCM e muita gente, afoita, trocou os rádios FM pelos "novos" 2.4ghz, que nada mais eram que os antigos PCM/FM adaptados com os mesmo modulos, mas internamente e mais bonitinho. Muitas vezes, as trocas, foram feitas sem a menor nescessidade, pois o sistema anterior antendia perfeitamente. E sem pensar nos custos dos receptores que teriam que comprar juntamente com a troca do rádio. Alguns aeromodelistas gastaram fortunas e se arrependeram. Muitos sentem saudades de rádios 9 canais, que eram muito bons.

Com esse comportamento os fabricantes ganharam milhões, pois a concorrência nos receptores passou a não existir. Pois, quem comprou Futaba tinha que continuar comprando os receptores da mesma marca. E esse comportamento nocivo ao mercado foi praticado pelos outros fabricantes. Com isso, podiam cobrar preços abusivos por seus receptores e os usuários se viam obrigados a pagar.

Alguns usuários se arriscaram em sistemas de rádio mais baratos. Os famosos Xing Ling, com relativo sucesso, principalmente para voar park flyers. Já que os custos dos receptores das grandes superam em muito os cutos do aeromodelo completo. E os rádios chineses 2.4ghz, ofereciam receptores com valores próximos à U$ 20,00.

O contra-ataque aos rádios baratos veio logo em seguida, com a Spektrum lançando rádios baratos e receptores a um custo um pouco menor. Mas, esses rádios, DX5 e DX6, só serviram para mostrar a fragilidade da Spektrum quanto a seu péssimo controle de qualidade. Além de recall em seus rádios vieram os problemas com alguns receptores, que notadamente são ruins e que revelaram erros de projeto, pois os receptores resetam caso haja uma queda no fornecimento de energia para o RX, ou seja, com voltagem baixa você vai sentir um perda momentânea dos comandos em vôo que pode durar alguns segundos e que pode ser fatal para o equipamento, causando uma queda e destruição do equipamento. Remendos foram lançados, como o capacitor para ser instalado no RX o que é um paleativo. A Spektrum que dominava os 2.4ghz, pois é a que mais vendeu rádios nessa faixa, foi tendo sua imagem cada vez mais desgastada com sucessivos problemas, com RX AR500 e AR6250. E, ainda foi vitima de pirataria de seus receptores AR6100 e AR6100e. Sabe-se lá como um fabricante Chinês conseguiu quebrar o código de comunicação entre o TX e RX, lançando no mercado receptores genêricos. Que custam U$ 15,00 e fazem o mesmo serviço que um original. Só que o original custa U$ 50,00.
Esse movimento, dos genêricos, começou com os Spektrum e, conforme prometido pelo fabricante, vai atingir a Futaba. E isso pode provocar uma ebulição no mercado. Os grandes fabricantes devem contra-atacar e tentar proibir a venda desses produtos em seus maiores mercados, como EUA e Europa. Duvido que consigam fazê-lo, mas podem tentar já que é um direito que lhes assiste.
Eu uso um Spketrum DX7 e fiquei eufórico com o surgimento dos genéricos. Melhor comprar um produto sabidamente similar do que ser enganado e comprar um falsificado. O que foi o caso de muita gente comprando RX´s, 6100 e 6100e, Spektrum que foram falsificados, achando que estavam fazendo um ótimo negócio pagando abaixo de U$ 30,00, quando na verdade estavam sendo enganados. Porque não pagar U$ 15,00 em um RX e voar tranquilamente meus park flyer com meu DX7, que é um bom rádio?
Vou usar os genéricos 2.4ghz, assim como usei os FM Padrão. Por enquanto, somente nos park. Para meus aeros mais caros, vou continuar sendo explorado pela Spektrum e pagando o absurdo que me pedem por um AR7000, continuo escravo da marca. Sobre isso, escravidão, vou falar em uma próxima postagem.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Voei meu CAP232G

Depois de muito tempo reformando e arrumando um CAP 232G que sofreu uma queda, que partiu a fuselagem ao meio e estragou bem a asa, conseguí realizar meu primeiro vôo. Até o último minuto da primeira tentativa tinha alguma coisa para colocar no lugar, por último a cabine do piloto (não lembro o nome daquela cobertura) resolveu soltar, acabei retirando e voei sem. Era um parafuso que faltava, outro que estava curto ou tinha espanado. Um que segura a asa baionetada quebrou, improvisei uma porca e assim foi, até colocar o aero em vôo.
Além de ser o primeiro vôo com o CAP232G, era o primeiro com um aero movido à gasolina. Nessas horas a presença de alguém mais experiente ajuda e como ajuda. No meu caso foi o Leonardo que é muito mais experiente. Esse cara foi figura imprescindível na empreitada, primeiro porque me vendeu barato o aero. Segundo, ajudou a arrumar o motor e regular. Terceiro, linkou o que faltava e fez os ajustes finais. Até configurar o rádio, foi com ele.
Na pista me ajudou a dar partida e deu os conselhos finais. Como acelerar, decolar e me manter em vôo nivelado. Vamos ao vôo.
Esse jamais vou esquecer. Tremi, suei e fiquei muito nervoso. Mas, voei e, pasmem, pousei. Tive que arremeter na primeira tentativa e na segunda o pouso não foi o mais bonito. Mas, o aero parou inteiro. Fiquei um bom tempo quieto esperando me acalmar.
O segundo já foi mais calmo e deu para apreciar um vôo gracioso do CAP232G. E o pouso foi mais fácil, pois acertei melhor a trimagem do aeromodelo, o que permitiu uma melhor aproximação. Sem dizer que, mais tranquilo, a dosagem do acelerador para manter a velocidade, no pouso, foi muito bem executada.
O balanço é que, um aero à gasolina intimida mais pelo tamanho e custo, do que pela dificuldade em se voar. É claro, tem um vôo diferente de um glow, pois as reações do motor são completamente diferentes, o jeito de pousar é diferente, mas voar é muito parecido. Foi a primeira experiência e resolvi dar somente dois vôos e voltar para casa, cansado e feliz.
Um agradecimento especial ao Daniel, esse ajudou muito para que esse dia fosse um sucesso. Estou feliz. Obrigado.
Alguém pode estar se perguntando porque não tem nenhuma foto nesse post. Pura supertição, pois não queria fazer um antes e depois do meu aero. Antes de voar, inteiro. E se algo errado acontecesse. Depois de voar, quebrado. Por isso deixei a câmera em casa.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Os rádios e seus problemas.

Inumeras vezes na internet temos notícias de problemas com um ou outro usuário de algum sistema de rádio. Hoje, muito rapidamente, podemos ver relatos sobre problemas advindos de qualquer parte do mundo com aeromodelistas que jamais conheceremos pessoalmente. Com isso, sabemos se uma determinada marca, ou modelo, de rádio anda aprensentando problemas. Com a nova tecnologia 2.4ghz, tivemos uma verdadeira revolução no aeromodelismo. Pois esse sistema, permitiu a fabricação de bons rádios, cada vez mais baratos.
Mas, um fabricante saiu na frente de todo mundo. Enquanto as marcas mais receosas com a tecnologia lançavam módulos, a Spektrum pegou um JR7202 e adaptou um sistema 2.4ghz internamente, e fez-se o Spektrum DX7. Com o DX7 a spektrum, conseguiu um grande sucesso dominando a faixa 2.4ghz, com um JR7202 que é um rádio muito bom e a tecnologia 2.4ghz embarcada.
Então, eis que, com os louros da vitória, os sabidões da Spektrum resolveram matar o mercado. Lançaram rádios 5 e 6 canais, DX5 e DX6 que foram feitos sem a participação da JR pois a Spektrum achava que já sabia fazer rádios, mais baratos que a concorrência poderia imaginar. Colocaram várias opções de receptores e novamente sairiam vitoriosos do mercado. Venderam que nem pão quente às três da tarde na única padaria de uma cidade pequena. Porém, o mercado começou a descobrir, à duras quedas, que nem tudo que reluz é ouro. E que o argumento, de não sofrer interferência e não derrubar nossos aeros, foi, literalmente, por terra. Ou foi à terra, como queiram. Bem, é sabido que as outras marcas também enfrentaram seus problemas, a Futaba passou por ID´s indênticos e os mais críticos reclamam da fragilidade dos potênciometros.
Acontece que a Spektrum começou a sofrer, cada vez mais, com problemas que parecem não ter fim. Primeiro houve um recall em rádios de uma determinada série. Na sequência vários problemas com receptores, o AR500 derrubou muito aero, aliado à fragilidade de projeto do DX5. O DX6 foi substituído pelo DX6i, que é melhor em termos de segurança. E no meio de tudo isso o DX7 ia passando incolume até alguém deixar o rádio ligado e descarregar a bateria. Acharam mais um defeito, BACKUP ERROR. Sem contar que, voar com as baterias originais do rádio sem colocar um capacitor no RX é pedir para cair, pois em baixa voltagem o receptor congela e retorna após longos segundos de inatividade, o que pode jogar seu aero no chão. E isso acontece em toda a linha Spektrum e pelo visto com todos os 2.4ghz. Mas, e os outros? Não sofrem os mesmos problemas? Pelo visto não.
Para complicar a situação da Spektrum, começaram a surgir no mercado receptores clonados. Alguém conseguiu quebrar o protocolo de comunicação do TX com o RX e fez receptores piratas e os lançou no mercado. Existe um boato na internet que um fabricante Chinês, que faz os produtos Spketrum, trocou o processador do RX por um mais barato, sem o devido consentimento da Spektrum, e fez-se o caos. O RX, não consegue processar todas as informações do TX e trava, derrubando o aero. A Spektrum nega. O fabricante Chinês, também nega. E enquanto isso, alguns usuários Spektrum vão perdendo seu aeros, mundo afora.
No apagar das luzes, eis que surgem os similares, padrão Spektrum 2.4ghz, os verdadeiros genéricos da marca e por apenas U$ 15,00. São produtos que assumidamente dizem fazer o mesmo que um original, mas não usam a marca e, por isso, não podem ser considerados piratas. Mas, conseguem bindar com o TX spektrum e podem voar um park flyer tranquilamente. Só vendo pra crer, mas por U$ 15,00, pode valer o risco. Basta usar um aero barato. Esse mesmo fabricante, prometeu lançar um genérico da Futaba. Espero que cumpra a promessa pois os RX Futaba custam, abusivamente, muito caro.
A Horizon Hobby, que é detentora da marca Spektrum, ou seja, a dona, já emitiu um comunicado sobre a falsificação do AR6100 e AR6100e, pelos fabricantes chineses. Leia no site da Diniz Esteves, que é distribuidor Spektrum no Brasil. http://www.dinizesteves.com.br/index.php?arquivo=novidades.php&acao=2&codigo=75

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Kit Cessna C180 - Colando as primeiras partes

Já colei algumas partes do kit. O manual ajuda, mas tem coisas que precisam de muita paciência e atenção. Já colei algumas coisas erradas, vai dar para recuperar. Alguns alinhamentos não estão muito precisos e espero que não comprometam o resultado final. Percebe-se que, depois de montado, o kit vai ficar super leve. Os alinhamentos dos cortes são perfeitos, nada como uma planta bem feita cortada à laser.



A montagem não é para iniciante e muito menos para quem não tem intimidade com balsa, pois as espessuras tornam as peças muito frageis e delicadas. Estou usando somente CA, comprei um tubo na HobbyCity que cola em 1 minuto, o que dá tempo para corrigir alguma coisa. Todo cuidado e atenção é importante.

Kit Cessna C180 - Abrindo o pacote






Vamos abrir o pacote do kit do Cessna C180 da Mountain Models. É bem compacto, razoavelmente pequeno para o valor pago. A receita taxou, sem dó e piedade, cobrando os 62% de praxe. Como veio dos Estados Unidos não tem a mesma regalia que um produto chinês, a ordem deve ser "taxar os produtos americanos". Pois, ficam mais caros e as pessoas desistem de importar produtos americanos. Não sei se o raciocínio é lógico ou se está correto, acontece que nunca recebi nada dos EUA sem taxar. Pode ser pura falta de sorte.



Voltemos ao kit. O manual é razoavelmente bom, mostra o que interessa, mas não é algo para iniciante, pois é pouco detalhado. Os cortes, à laser, não são dos melhores às vezes precisa-se de um estilete para separar as peças. Deve-se tomar muito cuidado para não quebrá-las, pois a balsa é finissima e o compensado idem. O C180, vai ficar super leve.

domingo, 6 de junho de 2010

Explicando a queda.

É engraçado pegar alguém dando a explicação de uma lenha. Tem coisas que nem precisam ser explicadas, as imagens e os cacos falam por sí. O aero está todo quebrado e todo mundo viu a manobra e a falha, pronto. Melhor não explicar.

Hoje tivemos duas lenhas. O interessante foi perceber que os pilotos vieram juntos e voltaram juntos, mas a solidariedade foi espantosa. Um tinha caído e quebrado o aero. Nosso glorioso Rafael. Então o parceiro dele revolveu se solidarizar na dor, quebrou também. Apoio plenamente, amigos tem que permanecer solidários até nas lenhas.

Acontece que, só quebra quem voa. E quebra mais quem arrisca. Mas, os que arriscam são os que mais evoluem. Uma pena que na queda o prejuízo seja algo concreto. Às vezes os aeros caem no concreto mesmo.

Quebra hélice da Estrela.

A brinquedos Estrela, vai lançar um bonequinho chamado quebra-hélice. Vai ser baseado em nosso companheiro Leonardo. Que anda numa urucubaca danada no pouso. É pousar mais ou menos e pimba! Lá se vai uma hélice. Está comprando às duzias na Hobby City. Mas, ninguém sobrevive a uma hélice 22x8, de madeira, por pouso. Não tem bolso que aguente tanto desaforo. Por isso, o Leonardo, vendeu a idéia do brinquedinho. Assim pode levantar fundos e manter a quebradeira, de hélice, em dia.

Mas, é melhor quebrar hélice e voltar com o aero inteiro pra casa, do que o contrário.

Sábado. Muito frio e vento.

Tem certos dias que o melhor à fazer seria ficar em casa, sem ir na pista. Bom, se for para ficar sem fazer nada dentro de casa, melhor ficar sem fazer nada na pista. Pelo menos lá a gente conversa e se distrai.

Esse sábado foi mais ou menos assim. O vento forte e de través na pista, ninguém merece. E arriscar o modelo prá que? Melhor ficar sentado contando mentiras um pro outro. E foi mais ou menos assim esse último sábado na nossa pista.

Quem se arriscou no vôo, além do vento forte incomodando na hora do pouso, reclamou que parado na beira da pista o frio era muito maior.

Alguns não estavam muito incomodados com o frio. O Pedro, filho do Rodrigo, que trouxe uma caminha muito confortável dentro da carroceria da Doblô do pai. O Daniel que estava vestido para enfrentar o minuano gelado dos pampas. Eu, que não deixo minha jaqueta em casa em dia frio de jeito nenhum. O resto, estavam todos desprevinidos. Azar, melhor frio...

Traumas pós-queda.

Quando derrubo um aero, fico meio deprimido. Mas, dependendo da bobagem, fico com raíva de mim mesmo por ter feito alguma besteira e destruído um aero. Normalmente, fico sem voar o restante do dia, e ou, o final de semana. Nunca corro o risco de quebrar dois aeros na sequência, pois prefiro não arriscar, já que sou meio, digamos..., superticioso e acredito nos sinais. Pois um raio pode cair no mesmo lugar várias vezes. Já ví isso acontecendo com meu amigo Sidney, que até ameaçou todo mundo, isso dá uma história, e disse que pararia de voar. Pois, atrás de um belo tombo vem o pessoal da pista, tirando aquele sarrinho saudável. Ah, você acha que a gozação por ter perdido seu aviãozinho é a coisa mais horrivel do mundo? Problema seu, a gente vai continuar rindo e se estava tentando aparecer, vai ser pior ainda. Aguenta!!!
Mas, tem aqueles que, na primeira queda, ou após qualquer queda, param de voar ou ameaçam parar. Nunca fiz isso, apesar de já ter passado uma vontade danada.
Aconteceu isso com nosso amigo Chico. O Chico é algo de raro, ou nem tanto assim vai que isso é um fenômeno comum e se repete em tudo quanto é lugar, nas pistas de aeromodelos hoje em dia. Voa a muito tempo e voa muito bem. Porém, só consegue voar um tipo de aeromodelo. No caso do Chico é o albatroz com motor 61. Ele realmente domina esse aero como ninguém. Parece ser a extenção de seu corpo, pois o aero obedece a todos os seus comandos e acrobacias.
Mas, um dia, eu sei, a casa cai (Zélia Duncan). E a dele caiu. Bem, foi uma queda horrível e sem culpa do piloto é claro. O aero perdeu os comandos. Suspeitamos que um dos fios do BEC se rompeu, cortando a alimentação para o receptor. Foi perda total.
Depois da queda, o Chico, foi oferecendo tudo para vender. Rádio 7 fasst Futaba e motor. Vendeu o rádio e foi falando, "Vou parar!" Trauma da queda e devido ao sentimento de perda, algumas pessoas perdem o senso de orientação e começam a fazer besteiras.

Como somos preocupados com esses casos extremos de pessoas que, após um perda de um aero, ameaçam abandonar o hobby, criamos um centro de reabilitação. E nossos resultados tem sido muito bons. Começamos dando brinquedos educativos e vamos aumentando a responsabilidade do paciente até a cura total. O Chico vem passando por esse tratamento, se resocializando com o pessoal da pista e já está em estado avançado de recuperação, pois já consegue manusear dois helicopteros sem deixar cair. Essa é uma fase muito importante, pois o tratamento visa exclusivamente retirar o medo do aeromodelista de que ele será incapaz de manter um novo aeromodelo sobe seu controle sem correr o risco de perda.

Vejam a carinha de felicidade do Chico na clínica de reabilitação. Parece uma criança que ganhou um doce. Isso é muito importante para trazer de volta a auto-estima e confiança do piloto. Sem isso, teriamos perdido esse valioso companheiro da nossa pista.

Tem medo que o escapamento do motor caia?

Muitos aeromodelistas que já possuíram um motor Kroma, sabem que o escapamento era um verdadeiro pesadelo para continuar fixado no cilindro do motor. Virava e mexia o escapamento caia. Muita gente preferia retirar a peça ou adaptar alguma coisa diferente. Outros, davam um jeito de amarrar o escapamento em algum local do aero, para, que depois de solto ficasse pendurado. Sendo assim, ao soltar-se em vôo, não ficava perdido.
Como tem um Kroma no seu aeromodelo, o Daniel arrumou uma solução original. Colocou duas barras roscadas dando a volta no cabeçote do motor. Para o escapamento cair tem que ir com o cilindro junto.
Além das barras roscadas que podemos ver dando a volta no cilindro o escapamento ainda tem os dois parafusos originais fixados. Muita segurança.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mais um Giant na área - VELOX REV II 34% ARF

O Regis - Caixinha, me confidenciou a aquisição de mais uma aeronave Giant para voar em nossa pista. E como não poderia deixar de ser o nosso Caixinha caprichou na nova aquisição. Encomendou simplesmente uma aeronave de peso e alto gabarito.


CARACTERISTICAS TÉCNICA:
  • Modelo: Velox REV II 34% ARF
  • Fabricante: The World Models
  • Categoria: Escala Acrobático para pilotos de nível avançado
  • Envergadura: 2570mm
  • Comprimento: 2270mm
  • Faixa de motores: Gasolina 100cc
  • Peso: 13kg

Aeromodelo de respeito e muito bonito. Feito pela The World Model para concorrer com os Extras e Sukhoi nessa categoria. Parece ser um projeto muito bem elaborado e acabado. Espero que o Caixinha tenha acertado na compra e possa desfrutar dessa maravilha em breve. Nossa pista agradece, pois quanto mais aeromodelos de porte tivermos mais pessoas interessadas em ingressar no hobby aparecerão.

O chato de tudo isso é que, nosso hangar está ficando pequeno e daqui a pouco não vai mais ter janela de vôo para os aeromodelos de criança.