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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Solidworks

Essa foi a feliz descoberta no meu aprendizado esse ano. Já falei isso aqui e vou repetir, essa ferramenta é sensacional. É claro que nem tudo é perfeito, não é fácil de dominar e requer muito treinamento e estudo. Mas, depois do trabalho vem a recompensa, que é uma excelente qualidade visual, sem contar que, a ferramenta, possibilita a realização de um projeto muito bem elaborado com uma manutenção, futura, mais simples.
Olha só o que é possível fazer:





quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CNC - Projetando...

Um amigo esteve me fazendo um visita. Ficamos até tarde conversando, sobre aeromodelos, rádios, eletrônica, motores, planador e sobre o meu projeto da CNC. Discutimos muitas formas e jeitos de levar a coisa adiante. Comentei sobre as diversas formas de montar a máquina, sempre relacionando isso aos custos da mesma. Falei sobre expectativas de trabalhos a serem efetuados com o equipamento e a minha angustia por, talvez, querer fazer coisa demais com equipamento de menos ou, o que pode ser pior, pensar em equipamento demais para serviço de menos.
Quem me conhece sabe, mesmo depois de ouvir minhas negativas, que a principal vontade é construir aeromodelos, dos mais variados tipos e tamanhos. Sou apaixonado. Mas, mesmo sendo apaixonado, sei que para justificar um alto investimento, pelo menos para mim, isso não basta. É preciso ter um retorno realista, ou então fazer a coisa como um hobby e assumir essa faceta. Porém, somente como hobby a ideia não me apraz, pois quero fazer da CNC um objeto de maior importância no meu dia-a-dia. 
A sempre o medo do fracasso, pois mesmo planejando o investimento e fazendo um bom projeto, contratempos sempre aparecerão. No papel e nas conversas pessoais, a coisa é muito bonita, mas quando partimos para a execução e jogamos nossa ideia no mercado, tudo muda de figura. 
E ainda tem a fase do aprendizado. Por mais que tenha lido, me informado e buscado soluções, com aquisição de desenhos, softwares de edição e um vasto material informativo, o tema é muito vasto. Existem muitas possibilidades quando se pensa em CNC.
O meu amigo sugeriu a simplicidade e o baixo custo, pelo menos no início. Pois, ele é sabedor disso, a fase do aprendizado vai demandar muitas horas de testes e estudos. Cada material tem um tipo de corte, um tipo de fresa e um tipo de configuração do equipamento. E para cada equipamento, a configuração tem variações, pois nenhum é igual ao outro, principalmente quando é feito em casa. Fusos trapezoidais, castanha de bronze ou poliacetal, eixo linear e buchas de bronze. Para pequenos trabalhos até seria um coisa viável. 
Mas, a minha ideia inicial seria ir um pouco além. Fazer a cnc prestar serviço para outras pessoas é uma delas. O corte não precisa ser necessariamente de produtos meus, posso fazê-lo para terceiros. Para isso vou precisar de uma máquina que suporte um trabalho diário de 8 horas, com folga. E nesse ritmo os materiais acima, podem não se encaixar. Apesar dos custos serem dispares, pois uma é muito barata e o outro pode ser muito caro, podemos ficar num meio termo. 
Acontece que nos meus orçamentos, que não foram feitos baseados em materiais de baixo custo, os valores ficam entre R$ 7.900,00 e R$ 9.900,00. Podem aparecer surpresas? Sim podem, tanto para o bem quanto para o mal. Mas, nesses valores a eletrônica prevê motores de no mínimo 32kg, drives com micropasso e boa amperagem, fontes compativeis, parte estrutural em alumínio e eixos robustos, tanto linear quanto fusos.  Sem contar que o Spindle de 2cv, ou mais, é refrigerado à água. 
Acho que já mencionei antes, as dimensões são de 1200x900x400 mm. Isso dá uma excelente área útil, talvez essa seja a área útil, só encolhendo o Z, de 400 para 250mm. O problema disso é que, para determinados serviços pode ser pouco, porém não posso querer abraçar tudo e ficar adiando a coisa por ficar sempre pensando em uma CNC maior e melhor.
Estou aguardando o final de ano, para ter uma decisão de meus chefes sobre meu retorno à empresa onde trabalho. Nunca torci tanto para receber uma notícia que para muitos seria a mais negativa, a minha dispensa. Assim crio coragem e monto logo essa máquina. Porém, já tenho a possibilidade de entrar em outra firma, que me convidou semana passada, e se isso acontecer o valor do aprendizado que vou ter nesse novo emprego supera a vontade do negócio próprio. Pois, conhecimento a gente não perde e nesse caso o conhecimento que vou adquirir me garante emprego por muito tempo.
Bom, na verdade vou curtir esse final de ano, tomar minha cervejinha gelada (quem não bebe que me perdoe, fiquei 7 anos sem beber e agora a loura nem faz falta, mas beber uma de vez em quando é o máximo), comer um chester e agradecer bastante por tudo de bom que me aconteceu nesse ano. Até a doença, tive crise renal, teve seu lado positivo, pois percebi que não sou indestrutível e tenho minhas fraquezas.
A todos um ótimo Natal e, se não escrever mais nada por aqui, um Feliz ano novo. A gente merece.

Que vontade de voar.

Já faz duas semanas que não voo. Na última vez que voei foram três belos voos. Para quem tinha quebrado o aero duas vezes seguidas, foi ótimo. No quarto voo, abasteci e liguei, tudo normal, apontei pra pista e acelerei para decolar no menor espaço possível, apagou. Pois é, apagou no solo. Nem mexi no avião ainda, mas algo deu errado e daria mais ainda se tivesse saído do solo.
Agora, me deu vontade de voar. Acho que o melhor a fazer é, abrir o aero e revisar. Deve ter algo de errado, ele não costuma apagar do jeito que apagou. Amanhã, sexta-feira, vou fazer isso. Sábado estarei na pista voando meu Katana 25%.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Nacional ou Importado.

No nosso hobby sempre fico com essa questão na cabeça. É claro que pensamos, nesse caso especifico, com o bolso. Afinal, hobby é um desperdício sensato. Nossa, devo ter lido isso em algum lugar, não tenho tanta lábia assim para justificar meus gastos.
Mas, a questão é: porque não conseguimos fazer produtos competitivos? Tá, quem falou lá no fundão que os chineses estão dominando o mundo com sua mão de obra escrava, tem razão. Será que é só isso? Pense bem, trazer um aero, de qualidade, lá de fora é quase tão caro do que construir aqui dentro. O mercado é tão pequeno assim? Ou os custos são diferentes do que imagino?
Já construí algumas coisinhas. Todas as minhas coisinhas, foram cortadas fora do MT, onde resido. Em todas paguei frete do material e paguei o corte. Paguei mais caro nos acessórios e entelagem. Aqui o frete é de arrancar o nobre couro de minhas costas e isso quando o governo não me pede um dos olhos em impostos. E mesmo assim, construir sempre foi a melhor e mais barata opção.
Oras, se eu que faço um aero lá de vez em quando a custos altíssimos, acho viável construir aqui, porque não temos fabricantes fortes e que pratiquem preços compatíveis? De novo vão me responder que o culpado é o custo brasil? 
Teve gente que andou acordando para o verdadeiro custo das coisas no País. Veja o exemplo do carro mais caro do mundo. Sim, é o carro produzido aqui. E o culpado por esse alto custo não é o imposto, mas a falta de concorrência interna e cultura do comprador. Pois o preço do carro aqui é feito na base do, "se colar, colou". Sim, os preços no mercado interno são os mais caros do mundo porque o povo paga. O fabricante pede um absurdo, se alguém pagar fica por isso mesmo.
É assim em tudo. Ontem assistindo ao jogo do torneio feminino de futebol, os comentaristas disseram que as delegações reclamaram que as coisas por aqui são muito caras. Exemplo: Uma italiana, que ganha em euros, foi comprar um chuteira. Aqui os caras cobram R$ 600,00 pela mesma chuteira, que na Europa custa R$ 241,00. Algo está errado, não está? 

Hitec Aurora 9

No e-voo.com acompanhei quase todos os posts sobre esse rádio. Como voo giant, resolvi que na troca de rádio, o meu era um 7 fasst da Futaba, iria comprar um que tivesse conditions. Nem sei para que serve isso direito, mas deve ser bom com esse nome bacana. Não se assuste, mas acho que a maioria de nós compra as coisas com milhares de funções que nunca vai usar só por achar que é bacana. 80% das pessoas que possuem celular mal sabem utilizar a agenda. Metade deve usar somente como, sua função básica, telefone.
Acompanhando o fórum fui vendo que o Aurora tinha um monte de recursos, como disse antes que jamais vou usar, que o meu 7C não tinha. E que, agora algo realmente útil, era fácil de configurar e atualizar. Isso é verdade, configurar um aero no Aurora é a maior moleza. Além de ter um menu muito simples, comparando com o Futaba é claro. 
Ainda vou ter que comprar um B não sei o que para atualizar o firmware do rádio, não é B e sim, HPP-22. Santa internet. Pra mim um rádio precisava ter pouco mais de quatro canais. Confesso que não consigo me acostumar com certas coisas tão tecnológicas, minha esposa morre de rir quando vê isso pois sempre fui muito ligado em tecnologia, era programador. Gosto de simplicidade, por isso optei por voar aeros Giant com motores à gasolina. Acho mais simples do que ficar mexendo em glow, vai entender.
Bem, resumindo, comprei meu Aurora nos EUA com dois receptores de 9 canais. Saiu muito barato porque um amigo trouxe o rádio em mãos. Que se dane a garantia no Brasil, prefiro não pagar por isso. Agora só falta o HPP e vou ter condições de atualizar o software na hora que me der vontade. É muito fácil de mexer e configurar, parabéns ao pessoal  da Hitec nesse aspecto, fizeram um excelente trabalho. Já fiz vários vôos e não tive nenhuma surpresa desagradável. Alguns reclamaram sobre um possível delay no tempo de resposta dos comandos, aos 44 anos os reflexos não percebem essas coisas. Outro problema seria o final de curso na movimentação dos sticks, nunca notei diferença. 
É um bom produto, até prova em contrário, por um preço, pelo menos lá fora, justo. Tem a frescura da tela sensível ao toque, touch screen é para os fracos, se aguentar beleza. Mas, tem uma coisa boa nessa frescurinha, os menus ficam, quase todos, à mostra isso facilita bastante.
Depois que aprender a usar, melhor, falo mais sobre o rádio.

CNC - Projetando

Depois que fiz o desenho da CNC no Autocad, comecei a descobrir os problemas inerentes à vontade de economizar na construção da minha máquina. Nem tudo o que se quer comprar, gastando pouco, é o que se deve comprar. Chato, mas é a verdade.
É claro que a pesquisa não terminou, porém alguns pontos estão bem definidos. A eletrônica, motores e fonte de energia, foram a parte mais fácil. Já que com a escolha dos motores a definição dos drives para controlá-los  segue as características técnicas dos mesmos. Se opto por motores maiores, como foi o caso pois vou comprar motores de 60kg, os drives tem que ter capacidade para tocar os mesmos. Na verdade a eletrônica, hoje, é a parte mais barata de uma CNC. 
Os outros pontos vão sendo definidos pelo tipo de material que se pretende cortar e tamanho desses materiais. Como o orçamento é pequeno a máquina segue o mesmo caminho, não vai ser muito grande. As medidas básicas ficaram na ordem de 1200x900x300, o que não é pouco. Com esse tamanho posso cortar quase tudo. Se tiver rendimento e necessidade, posso construir uma máquina maior ou menor, utilizando a minha própria máquina para cortar as partes em alumínio. 
É claro que um projeto bem feito e criteriosamente estudado, deveria ser elaborado por um engenheiro mecânico. Acontece que isso tem um custo e o cara teria que conhecer a área, já que envolve muita coisa. Vai ser no chutômetro mesmo. Muita gente fez e funcionou, comigo não deve ser diferente. Alguns podem pensar, porque o cara não compra uma pronta? Primeiro, o custo de tudo no Brasil é muito caro. Quem produz alega que os impostos o obrigam à aumentar o preço a níveis absurdos, o que é uma meia verdade. Depois, tem que me cobrar uma "suposta" garantia se o produto vier com problema. Grifei o "suposta", pois a maioria dos construtores estão na região Sul e Sudeste, estou muito longe para ser bem atendido. E se tiver que mandar via frete a máquina para reparos é melhor me virar por aqui no Mato Grosso. Ai, tem o lucro do fabricante, que não é pouco, pois ninguém vai trabalhar de graça. Nem relógio faz mais isso.
Pesando tudo o que mencionei acima, resolvi montar a minha por conta e risco. 
Aqui cabe um adendo, sobre fazer coisas que nunca se fez ou teve contato na vida. Quando comecei no Aeromodelismo, não sabia nem cortar madeira. Imagina construir e voar. Por conta disso aprendi a desenhar no Autocad. Me virei com simulador para conseguir voar sem depender de instrutor e quebrar o aero menos vezes possível. Consegui. Não vai ser construir uma CNC que vai me meter medo. Mas, o aeromodelismo só foi possível graças à foruns e pessoas maravilhosas que cruzei pelo caminho. O mesmo tem acontecido com a CNC. A ajuda e o conhecimento de várias pessoas espalhado por milhares e foruns possibilita muita gente, com boa vontade é claro, fazer verdadeiros milagres em suas vidas.
Bem... Ainda estou definindo, no projeto, se vou de Guia Linear ou Eixo Linear. Fusos já estão definidos, vai ser isso mesmo. Na estrutura, vai depender do tipo de rolagem escolhida, pode haver alguma modificação. Assim que ficar decidido, volto a colocar mais alguma coisa aqui. É melhor parar para que o texto não fique muito longo e cansativo. Abraço à todos.

Aprender é bom demais.


Aprender algo novo é a coisa mais gostosa que podemos fazer com nossas horas de ócio. Lembrei-me de um livro com o título "Ócio criativo!", nele o autor recomenda tirarmos uma hora por dia para cultivar o ócio criativo. Particularmente consigo fazer uma pausa de 30 minutos no máximo para seguir os ensinamentos do livro. Gosto de ler e no meu ócio, gosto de aprender.

A última empreitada foi o SolidWorks. Aprendi a desenhar com o Autocad, até faço algumas coisinhas legais com essa ferramenta. Um dia um cliente me falou sobre o SW e até me ofereceu serviço caso aprendesse a manusear a ferramenta. Como o desenho é, quase, um hobby não levei a conversa à sério. Mas, o SW ficou latejando na mente.
Com o aeromodelismo, participei de alguns fóruns onde vi trabalhos apresentados nessa ferramenta. Onde o cara, do nada, conseguia fazer o desenho de um aeromodelo usando simplesmente uma vista 3D. Pensei, essa ferramenta deve ser muito boa mesmo.
Quando comprei alguns livros sobre autocad, coloquei no meio um livro sobre o SW. Oras, de que serviria um livro sem a ferramenta? Mesmo assim li o livro e achei o princípio básico da ferramenta, bastante similar ao AutoCad, o qual já conheço bem.
Algum tempo depois arranjei o SW e instalei na minha máquina, pura curiosidade. Peguei o livro, coloquei do lado e comecei o processo de conhecimento da ferramenta. Nossa, como sofri para conseguir fazer coisas simples. Mas, o SW me pegou pelas facilidades e possibilidades. É claro que o meu encantamento se deve por coisas, corriqueiras para muitos cadistas, que para mim eram muito complicadas no Autocad e que no SW são possíveis com um simples click de mouse.
A renderização de cenas é uma delas. No SW a coisa é muito simples, usando o PhotoView 360, um verdadeiro show. Outra coisa é a aplicação de materiais e a visualização, rápida, dessa aplicação. Montar uma boa cena renderizada no Autocad, além de complexa, é muito demorado. No SW, isso é feito em pouquíssimos minutos.
O cálculo da massa do material, coisa que ainda nem tinha aprendido no Autocad, é feito com muita facilidade no SW. Assim como é fácil modificar qualquer propriedade de alguma parte do desenho.
É claro que um profundo conhecedor de ambas as ferramentas pode enumerar, melhor do que eu, as virtudes e os defeitos de cada uma. Até mesmo citar outra que faça mais e melhor, porém o que já descobri sobre o SW me encanta.
Pode ser, também, que jamais passe do trivial, que é montar alguma coisa, que foi desenhada no autocad, usando o SW. Por falar em montar, a montagem é um caso à parte e que estou começando a aprender. Já vi benefícios que desconhecia no Autocad, que talvez até tenha, como ter partes separadas e que podem ser modificadas individualmente.
Na verdade, isso à grosso modo, o que sinto agora é o mesmo que senti quando troquei o Clipper pelo Delphi na programação. Nossa, como o trabalho braçal era grande para fazer coisas tão simples. Algo como o layout de uma tela. No clipper eram necessárias muitas horas de trabalho, ou uma bela função para padronizar tudo no lugar. No Delphi é uma moleza. É claro que nem só de efeito visual e perfumaria vive um bom projeto de programação, assim como para um bom projeto a apresentação não basta, apesar de ser meio caminho andado para o sucesso.
Depois, que aprender mais alguma coisa, posto aqui.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CNC - Projetando...







Sempre quis ter a minha própria máquina para cortar meus aeromodelos e talvez fazer isso comercialmente. Os custos inibiram essa ideia. Porém, o mercado tem oferecido máquinas cada vez melhores e a um custo acessível. O difícil, nesse País, é conseguir importar uma.
Apesar de tudo, continue com meu sonho adormecido, mas sonhando. E agora, após várias tentativas frustradas de comprar uma, resolvi construir


a minha. Ainda estou na fase de projeto e orçamentos. E com os orçamentos sempre ocorre uma mudança no projeto. Uma coisa é certa, não vai ser uma máquina construída por hobby e, muito
menos, somente para cortar aeromodelo. Vai ter que ser uma máquina robusta e com capacidade de trabalhar 7/24. Com robustez para cortar tanto madeira como metal, mesmo que o segundo seja usinado mais devagar.

Seguem algumas fotos do projeto.


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quase de volta.

Por alguns dias estive afastado, completamente, do aeromodelismo. Foram vários meses, quase, sem atividade. No meio desse período, fiquei 70 dias até sem mexer em computador. Estou em uma nova empreitada e esses dias foram nescessários.

Ainda não estou de volta, mas vou tentar manter-me um pouco mais concentrado no hobby. Se der certo vou conseguir levar comigo, sempre que estiver viajando, um notebook com o simulador instalado e um aero, elétrico, para voar nas horas de folga.

Por enquanto é isso.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aos fresquinhos de plantão.

Algumas pessoas acham que aero bom é só aquele bonitinho, limpinho e novinho. Na verdade aero bom é aquele que você sabe voá-lo, e bem.
Muitas vezes ví vídeos de aeromodelos em pistas europeias que mostravam aeros já bastante usados e surrados. É certo que, quando o aero é novinho a gente fica zelando demais. Depois que o aero dá a primeira ralada deixamos o carinho de lado e começamos a usufruir do melhor que o modelo tem para oferecer.
Mesmo assim existem aqueles que limpam, cuidam e zelam, como se o aero fosse um filho. Alguns pegam "amor" pelo modelo e acabam ficando com ele até que uma tragédia os separe.
Isso sim é judiar da máquina e aproveitá-la ao máximo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

The Tube.







Na verdade teria que se chamar tikinho, pois tem peças remanescentes de outros aeros que se acidentaram. Aproveitamos algumas partes que sobraram, asa e deriva, para fazer-mos um aero para diversão. Usamos tubo de aluminio retangular e outro quadrado. Tiramos as medidas básicas de um Yak e aumentamos um pouco para termos uma melhor manobrabilidade. Muito curto fugiria da idéia inicial que seria, treinar.






O projetista foi o Vanderlei, irmão do Daniel que foi o executor de várias partes. O primeiro bolou a coisa toda e o segundo fez com que se realiza-se. Fui consultor para assuntos aleatórios.






Usamos nesse projeto a asa de um Sukoi GP e a deriva de um Extra da LEM. Ficaria melhor se tivessemos usado tudo do Sukoi, pois teriamos mais comando para manobras 3D. Mas, o resultado final foi legal.
Vamos colocar aqui fotos das fases construtivas e no final um vídeo da criatura voando.

Essas primeiras são a fase inicial, quando soldamos os suportes da asa e servos do profundor.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O fim do Katana do Daniel.

Hoje aconteceu um acidente com o Katana 36% do Daniel. Nós fomos para a pista cedo levando o Katana e o Extra 40%. Quando chegamos na pista o Daniel nem quis tirar o Extra da carreta, ainda bem pois o prejuízo poderia ser muito maior.
Montamos o Katana, abastecemos e o Daniel foi voar. Não deu dois minutos e ele me chamou para assumir o comando. O sol estava incomodando demais. Voei meus últimos 10 minutos com o avião. Aproveitei bem esse tempo. Fiz vários harrier, slat e elevator. Parei ele a uns vinte centimetros do chão no torque, uma pena que não filmamos e nem fotografamos o vôo. Pousei o aero e ficamos batendo papo com o pessoal que chegou depois.
Passado um tempo, falei pro Daniel ir voar o Katana. Abasteci e ajudei na partida. Na decolagem, ele me chamou e reclamou que o acelerador não voltou. Mas, depois verificamos que estava tudo normal. Voltei para o barracão e fiquei vendo ele passar de um lado ao outro da pista. Foi quando notei que um cidadão vinha bem no meio da pista com um carro. Corrí para alertar e mandar o sujeito sair dali. Não sei se isso tirou a atenção do Daniel, só ví o katana descendo à toda em cima de um barracão ao lado. Foi perda total. O palhaço do carro quando viu que ele poderia ser o motivo do acidente, deu meia volta e se mandou.
Depois que retiramos o que sobrou do aero de cima da cobertura o Daniel, mais calmo, me disse que foram dois fatores, o sol e o carro. Esse pequeno momento em que tiramos o aero de nosso campo de visão pode ser fatal. E foi o que aconteceu.
Por isso digo sempre: "Se alguém entrar na pista, sem me avisar que se vire caso meu aero vá pra cima dele". Não sou obrigado a tirar os olhos do meu aero e ficar preocupado com pessoas desavisadas. Só não consigo entender como uma pessoa pode ser tão sem noção com o perigo que corre. Pois, o nosso local de vôo é uma antiga pista de pouso, e tem gente que mesmo vendo os aeros passando sobre a pista vem andando tranquilamente no meio dela.
A alguns dias atrás o Bruno deu um rasante em cima de um transeunte. Não gostei desse comportamento, pois poderia ferir a pessoa e propositadamente não se deve dar um rasante em cima de ninguém. É muito perigoso, mas nada aconteceu de mais grave. Porém, o cidadão foi na delegacia e prestou queixa contra o Bruno. Acontece que ele comentando com um amigo em comum do pessoal da pista dizendo que um louco jogou o aero em cima dele, ouviu do amigo o seguinte comentário: "E o que você tinha que fazer no meio da pista? Lá é lugar de vôo de aeromodelo. Ninguém anda lá e o pessoal avisa pra todo mundo sair."
Mas, já tinhamos pedido para a prefeitura, que nos cede o local, uma providência quanto a um tipo de alerta ao pessoal desavisado. Pintamos um faixa na pista e era para estar escrito em placas para não ultrapassar aquele limite. Porém vamos ter que providenciar uma cerca, pois algumas pessoas podem dizer que não viram os avisos.
Infelizmente o katana já era. Um prejuízo grande, mas ainda bem que só financeiramente. Se tivesse machucado alguém podia ser muito pior.

Visita à Hobby Delivery em Vinhedo-SP.

A gente saiu meio às pressas de casa para buscar um aeormodelo do Daniel em São Paulo-SP e por isso não lembramos de levar uma câmera e documentar a viagem, mas vamos descrever o que fomos fazer. Fomos na FlyOcean e conhecemos o simpático Henry. Depois pegamos a carreta e o aeromodelo, que compramos de um cliente dele e partimos para Vinhedo-SP. Lá, fomos pegar um Katana 36%, TWM, na Hobby Delivery. Onde o atendimento não foi dos melhores, pelo menos o que recebemos dos recepcionistas da loja. Já que as pessoas que procuramos estavam em horário de almoço e os atendentes não queriam "incomodar" os caras ligando e anunciando a nossa presença na loja. Se bem que, não somos tão importantes assim.
Como tinhamos conversado com o Nilton e dito que retirariamos a mercadoria na loja, já que tinham um problema para me enviar, tanto via correio como via transportadora, o remédio foi esperar. Até mesmo para ouvir dele a explicação para o motivo do não envio.
A coisa mudou um pouco de figura quando o Nilton, gerente de logistica, apareceu e conversou conosco. Pena que o Reinaldo Martins, o primeiro por quem procurei, não estava por lá. Esse sim valeria à pena ter conhecido. Mas, fica pra uma próxima oportunidade. Saímos, mesmo tendo que esperar mais de uma hora, satisfeitos com a solicitude do Nilton, que nos deu algumas informações preciosas sobre produtos e descontos futuros.
Uma coisa interessante a qual não tinha conhecimento é que, a Hobby Delivery consegue peças de reposição para qualquer aeromodelo que eles vendem em seu catálogo. E se você quiser algum produto que não esteja no catálogo de vendas entre em contato com o departamento de vendas que eles podem tentar consegui-lo. Lembrando que o tempo de chegada de cada conteiner com mercadorias é de 90 dias ou mais.
E, ainda tem um cadastro de seu clube ou associação junto à Hobby Delivery, que pode propiciar 5% de descontos a todos os associados, mais os descontos normais que o cliente cadastrado já possua. Interessante isso. Basta que o presidente do clube ou associação, que esteja devidamente cadastrado na COBRA, envie à Hobby Delivery uma relação com o nome dos associados e e-mail, o pessoal vai bonificar com 5% à mais de desconto os membros do clube.

Fly Ocean - São Paulo

Alguns dias atrás fomos em São Paulo-SP buscar um aeromodelo. Não era um aeromodelo qualquer, tratava-se de um Extra 330S da LEM 40%, montado pelo Silvio Bento da BRA Hobbies, algo primoroso. Junto com o aero compramos uma carreta da Bodecar para carregá-lo, pois é grande demais.
O aero é do meu amigo Daniel, que resolveu comprar um 40% de qualquer forma. A negociação foi feita com o Henry da Fly Ocean, que é uma pessoa muito conhecida no aeromodelismo à nível nacional. Fomos muito bem recebidos por ele em sua oficina/loja e residência. Um cara muito bacana e bom de papo, deve ser um barato passar um dia na pista com ele.
Fechamos o negócio por telefone e recebemos algumas fotos do aero por e-mail. Mas, tinhamos a palavra do Henry de que o aero era impecável e de excelente qualidade. Realmente, estava tudo conforme o combinado e até melhor do que imaginei.
Trouxemos o aero pra cara e fizemos uma revisão geral nele e até já foi feito um vôo de estréia.
Depois coloco fotos do aero e da carreta aqui no blog.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A importância dos Foruns de discusão.

A coisa que mais gostei nessa minha convivência no aeromodelismo, foram os fóruns de discussão que participo. Em alguns fico na posição de espectador, lendo e absorvendo os ensinamentos. Em outros consigo emitir opiniões e mostrar pontos de vista distintos em assuntos variados. Mas, o assunto principal é sempre o aeromodelismo.


Os fóruns são de suma importância para o desenvolvimento do aeromodelismo, seja a níve local, regional, nacional ou mundial. É nos foruns que as pessoas emitem opiniões diversas sobre os produtos oferecidos pelos fabricantes. É ali que descobrimos falhas e acertos. E é ali que conhecemos pessoas que ensinam pelo prazer de transmitir o conhecimento. É nos fóruns que aprendemos e temos a oportunidade de repassar esse conhecimento.


Por isso, vida longa ao fóruns de discussão sobre aeromodelismo.


Parado

A alguns dias estou sem aeromodelo. Vendi meu Edge 540 50cc para comprar um aero maior. Vou partir para um Katana TWM 36%, motor DLA112 e servos SAVOX SC-1256 de 20kg. Parece ser um bom setup, pelo menos os servos são muito bem vistos pelos aeromodelistas europeus. O motor tem algumas ressalvas, mas deve funcionar igual a um DLE111, se der sorte bem, se não der funciona mal. Um autentico xing ling.
Com isso fui obrigado a ficar sem avião para voar e acabei ficando um pouco parado. Isso pode trazer um pouco de prejuízo na curva de aprendizado que vinha tendo no vôo 3D, mas nada que me impeça de evoluir constantemente.
O que assusta é o volume de investimento para se ter um aero 36%, tudo fica muito caro quando se tentar subir de nível no aeromodelismo. Mesmo a aquisição sendo bem mais barata do que à 4 ou 5 anos atrás, quando montar um 50cc era mais caro do que montar um 100cc hoje. Mesmo assim, para me permitir esse sonho vou desembolsar algo próximo à R$ 6.000,00.
Vamos aos números, R$ 1.860,00 no Katana 36%. Comprado à vista, na Hobby Delivery através de um cliente The Clube, onde ganhamos um belo desconto e o frete. R$ 1.000,00 no motor DLA112 comprado na Hobby City, isso é sem considerar as taxas que podem chegar à R$ 600,00. R$ 1.020,00 nos oito servos SAVOX. E isso é porque um amigo que vai aos EUA pode trazê-los na bagagem. Se ele não fizer isso ainda vou ter as custas com frete e impostos, que pode ser de uns R$ 800,00. E mais uns R$ 600,00 com materiais para a montagem. Ainda falta o valor do rádio, que vai ser um Hitec Aurora9. Até agora o montante a ser gasto ficou em R$ 5.430,00, se não incidirem as taxas em alguns produtos que foram comprados fora, já contando a compra do rádio novo. É claro que vou reembolsar alguma coisa com a venda dos materiais que possuia, aero e rádio. Vendi o Edge 540, por R$ 2.500,00 e posso vender meu 7C Fasst por R$ 900.00. Então para pular uma categoria vou gastar aproximadamente R$ 2.000,00. Tomara que fique nessa cifra.
Depois falamos mais sobre esse investimento.