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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Kit de aeromodelos para montar

Com o barateamento dos kits ARF, a figura do aeromodelista construtor anda cada vez mais rara nas pistas. Alguns nem reformam seus aeros, preferem pagar para que outros o façam. Com a vida corrida aliada à falta de tempo, pouca gente quer perder seus preciosos momentos de folga dentro de uma oficina, cortando e lixando madeira, e muito menos construir um aeromodelo com base em alguma planta baixada na internet. Sem contar que o início, além de ser mais laboroso, pode não trazer os resultados desejados. Os primeiros aeros nem sempre fazem um voo preciso. Sem contar que os acabamentos defeituosos denunciam a impericia do construtor.

Para ganhar tempo e facilitar a vida dos construtores existem os kits que vem cortados à laser e, segundo os fabricantes, que requerem somente um pouco de habilidade para montar. Não é tão fãcil assim, pois esses kits requerem, muita, prática na montagem e alguns tem tamanho grau de dificuldade que amedrontam até os constutores mais experientes. Grau de dificuldade que pode aumentar de acordo com os acessorios que serão instalados no aeromodelo ou até mesmo pela escala da construção. Quanto maior a escala, maior é a dificuldade na montagem das peças, alinhamento e acabamento.
Construir é uma arte e é a melhor parte do hobby. Ainda não tenho a perícia em cortar a madeira e fazer um lindo aeromodelo, com alto grau de dificuldade. Mas, consigo montar razoavelmente bem um kit.
O primeiro aero construído, não vai ficar perfeito. O meu não ficou, mas voou o que já foi uma grande vitória e satisfação. Tem que se dar tempo ao tempo, pois só praticando é que se evolui nessa arte. Construir, requer muita paciência e dedicação. Exige uma atenção para os detalhes e muitas vezes criatividade para superar os obstáculos advindos das dificuldades que cada kit apresenta. Até mesmo kits prontos, ARF, requerem em determinadas situações uma "mágica" para a instalação de algum item fora do padrão, como um trem de pouso retrátil, uma abertura para instalação de algum equipamento especial ou até uma montagem de flap.

E mesmo depois de "construído" o aeromodelo, temos o problema da instalação das peças. Instalar eletrônica (servos, receptor e baterias), montante do motor e trem de pouso, são as partes mais básicas. Finalmente teremos os ajustes para o vôo, onde descobriremos se nossa "obra" vai ser um sucesso ou fracasso. Pois dependendo das tendências que o modelo tiver, poderemos fazer os ajustes nescessários para equilibrá-las. Mas, isso pode ser tratado em uma postagem posterior, onde poderemos falar somente de ajustes para um vôo mais preciso.

Desde meu início no aeromodelismo, minha maior vontade era construir meu próprio aeromodelo. Primeiro pelo custo, achava que sairia mais barato construir do que comprar pronto. Segundo, pela vontade de fazer a diferença, pois via que a construção era deixada de lado por muitos aeromodelistas. E, talvez, ganhar algum dinheiro para, assim, manter-me no hobby.

Deparei-me ai com uma imensa dificuldade. Pois não tinha ninguém para me orientar e iria depender quase que exclusivamente da internet para aprender. Tive um mentor na fase inicial, Juvenil, que mudou-se para outra cidade sem poder me passar todo o conhecimento nescessário para construir com menos dificuldade e maior qualidade. Depois, os custos dos materiais que inibiam construir um aero sem ultrapassar o custo de um já pronto. Sem mencionar a dificuldade de comprar o material, que era muito caro.

Hoje há um facilitador nessa parte, pois descobri uma fonte inesgotável de conhecimento um forum de discussão, onde se aprende de tudo sobre aeromodelismo. http://www.e-voo.com/ Nesse forum comecei timidamente, lendo muito e com cuidado fui colocando minhas duvidas. Com o tempo, fui aprendendo cada vez mais e cheguei a um nível de poder apresentar minhas próprias idéias. Não postei nenhuma construção, mas fiz reformas e conversões de glow para elétrico, instalei sistemas 2.4ghz em rádios 72mhz e ignição eletrônica em motor glow. Aprendi muito vendo as técnicas construtivas de grandes construtores e fiquei maravilahdo com a montagem de alguns ARF que nos trazem muitos ensinamentos para a instalação de muitos componentes e, até, algumas conversões para elétricos. Notei que muitas vezes vale mais, construir algo que voe e não seja tão belo, do que fazer o belo que não voe. Descobri novos fornecedores e novos materiais. Assim como descobri como fazer aeromodelos bons e baratos.

Baixei algumas plantas da internet, mais de 1000 para dizer à verdade. Poucas são realmente boas e podem ser recomendadas a um iniciante. Fiz as minhas próprias e algumas viraram kits cortados para montar. Mas, na hora da montagem descobri que tinham muitas falhas e que não conseguiria sair do lugar, ou seja, não montaria algo de bom.

Passei a estudar mais o projeto em sí, do que pular etapas e já ir tentando construir algo que só me traria dissabor. Ví que o Autocad era ferramenta imprescindível na construção e que um projeto que fosse possível montar em 3D, dificilmente não seria montado depois de cortado. Fiquei um ano nessa fase do desenho. E ganhei muito com isso, apesar de não ter montado nada.

Como mencionei, até queria construir alguns aeros para comercialização. Mas, com o aprendizado e a leitura, ví que seria algo muito difícil de se viabilizar. Pois as produtos chineses estão massificando a coisa e achatando os preços. Dificilmente alguém conseguirá construir algo realmente competitivo com o preço praticado lá fora. Os kits ARF chegam cada vez mais baratos nas mãos dos lojistas e construir comercialmente é algo praticamente inviável. Pode ser até que venda alguma coisa, mas vai ser em pequena escala. Ou, apenas, aqueles aeros que já não quero mais no meu hangar e resolva passá-lo adiante, para comprar mais material e fazer outro. E ainda tem o fator tempo, pois construir de forma artesanal demanda muito mais tempo do que fazê-lo da forma comercial. E você não vai poder cobrar o tempo gasto na construção.
Por isso as minhas construções tem o foco de hobby e aprendizado. E é uma grande terapia.

A primeira delas, aqui no blog, vai ser a montagem de um kit da Mountain Models. Que é uma empresa americana que faz uns kits muito bons para motorização elétrica. A verdade é que, um kit desses sai mais caro do que um aeromodelo já montado, ARF, na mesma categoria. Pois os custos com frete e impostos, honeram muito o produto. Sem contar que, para entelar uma aeromodelo desses vou usar algo parecido com monokote, acho um crime estragar uma bela construção com uma entelagem usando vinil. Não sou contra o uso desse material. Mas, para aeros pequenos e elétrico, o vinil agrega um peso desnecessário.

Como sou apaixonado pelo Cessna, resolvi fazer o C-180. Quando ví esse kit não resisti e acabei comprando-o. Estava na mira um Piper J3, que também é um lindo aero. Infelizmente, os custos de envio impediram a aquisição dos dois. Consegui adquirir outro aero juntamente com o C-180, um P-51, que vai ser montado na sequência. Com a montagem vou fazendo as postagens aqui no blog. Aguarde e veremos uma boa construção. Até a próxima.

domingo, 30 de maio de 2010

AR-500, Spektrum. Pior do que se pensa.

Recentemente tinha lido no site http://www.rcmodelreviews.com/, relatos sobre problemas com o receptor AR500 da Spektrum, agora vejo uma outra noticia que pode ser ainda pior. Pois no forum de discussão do site apareceu um boato de que, "Alguém de dentro da Horizon, informou que eles haviam enfrentado problemas com o controle de qualidade de alguns fornecedores e que o problema nos AR500 se deviam a uma troca do processador por uma unidade mais barata". É claro que a Horizon, nunca vai assumir a culpa sobre o problema e vai tentar jogá-la num fornecedor qualquer na China. E é certo que esse boato não pode ser confirmado como uma verdade.

Porém, temos alguns exemplos da desonestidade de forncedores nesse outro site http://www.sparkfun.com/commerce/news.php?id=350, existe um relato mais preocupante sobre a falsificação de chips. O que é bem pior do que a simples troca por uma unidade mais barata. Não que isso justifique o problema dos AR500, pois em nenhum dos casos os fornecedores podem ser perdoados.

Uma coisa é certa sobre os AR500, derrubaram e andam derrubando muitos aeros por ai. Talvez, danificando de forma irreparável a imagem dos DX5 que vieram com esse receptor. Já que no meio dos aeromodelistas, ninguém quer ou recomenda esse rádio. Causando um prejuízo para quem tem e quer trocar por algum rádio melhor, mesmo que sua unidade esteja em perfeitas condições.

O vencedor!







O Daniel, ao lado do Katana do Marcelo pois comprou um igual, que até recentemente estava tendo aulas no cabo treiner com o Leonardo para readiquirir a confiança no vôo, pois ficou muito tempo parado, surpreendeu todo mundo ao anunciar que: "Comprei um 50cc!" Era um Cessna e até ai nada demais. Ou tinha, pois o Cessna é um escala e seria difícil dominar a máquina, isso e se tratando de um iniciante, como é o caso.

Acontece que, o irrequieto e arteiro, resolveu surpreender a turma novamente. "Vou comprar um 35%!" Pronto, o cara pirou. Mas, fez pior. Comprou um Sukhoi 25% e deixou o Cessna de lado. E isso só para treinar um pouco antes do 35%. Como tenho um CAP232G e também sou noviço nos Giant, ele me desafiou para uma aposta. "Vou voar primeiro que você!". Foi quando abri a boca e disse: "Se você voar, também vôo!". Acontece que, meu aero ainda carecia de reparos e não conseguiria fazê-los, nem a tempo e muito menos sozinho. Bem, o Daniel se prontificou para me auxiliar no que fosse preciso para terminar o aero, pois queria a coisa da forma mais justa, ou seja, os dois lado a lado. "E se eu voar e você amarelar, quebro esse CAP na bicuda!" Isso tudo foi na oficina dele, numa tarde onde todo mundo estava reunido para organizar-mos um churrasco para recepcionar o pessoal da equipe de Primavera do Leste, foram muitas risadas e brincadeiras.

É claro que não se trata de uma competição, mas o parãmetro é válido pois os dois querem voar e nada melhor que um pequeno desafio. Pois bem, fizemos o meu CAP funcionar, o Leonardo terminou a linkagem e checou os comandos no rádio e fiquei responsável de finalizar a reforma das asas. Não consegui! Perdi.

Pois o Daniel, não só decolou. Mas, voou e bem, dando uma ligada na bomba de fumaça em vôo e ainda fazendo malabarismos. É certo que tremia muito, como ele confessou depois, tanto que passou o rádio para o Poxoreo finalizar o vôo.
Apesar de ter perdido, fiquei muito orgulhoso de ver o sucesso dele. O Daniel, tem sido uma força motora para muitos no hobby. Pois tendo tido idéias excelente e vem fazendo muito para ajudar os amigos a terem prazer em voar. Fez até cavaletes para os aeros e os vende à preço de custo. Mas, a melhor atitude é deixar a sua oficina aberta a todos os modelistas amigos.
Parabéns Daniel, nunca fiquei tão feliz em perder uma aposta. E vamos viabilizar o hangar na oficina. Um abraço.

As lenhas.

É sempre assim, um churrasquinho na pista e umas cervejinhas à mais e pode esperar. O resultado serão algumas cenas bizarras ou lenhas.

Nesse sábado fizemos uma confraternização na pista e liberamos umas cervejinhas entre os pilotos. Alguns resolveram voar na parte da manhã e beber na período da tarde. Os mais radicais guardaram o equipamento no carro para "não cair em tentação." Mas, sempre tem aqueles que "não estão nem ai". O certo é que, após um longo período voando o cansaço começa à minar os reflexos e vamos ficando mais lentos. As lenhas do final de tarde são mais numerosas justamente por esse motivo. É claro, a cervejinha agrava e aumenta o percentual de erro.

No sábado a primeira vitima fatal foi o Logo 600 do Adriano Miyata. O Japa tinha instalado eletrônica nova, como motor mais potente e bateria 12S, duas de 6S. Também trocou o ESC e esse pode ter sido o motivo da lenha. Pois a cervejinha e nem o horário tinham atacado, era a parte da manhã. Esse último, ESC, deve ter sido o motivo da queda. O Japa tinha lido que o fabricante havia feito um novo firmware, para evitar que o mesmo resetasse em vôo. A descisão de não enviar o ESC para o fabricante fazer a atualização não foi das melhores, o resultado foi uma perda, quase, total do equipamento. Para tirar a dúvida sobre uma falha no sistema de rádio, que levantaram na pista, o Japa correu na casa dele e pegou um TRex 700 e mandou pro alto. Se fosse o rádio ia ter prejuízo dobrado. Mas, não aconteceu nada. Ainda bem.

A segunda, foi o Tribute do Mateus, que anda meio sumido da pista. O aero fez vários vôos no sábado, com o Mateus pilotando. Várias manobras e muitos torque roll. E o Poxoreu quis sentir como voava o aero. Pois ele é acostumado com aeros grandes à gasolina e recentemente montou um extrinha perfilado para sentir a adrenalina de voar um glow pequeno.

Não contente com a lenha do Mateus, o Régis pegou o coyote e foi voar. Eu sabia que a combinação já estava perigosa, cerveja e aero. Nada bom, pois o estilo de vôo rápido e arriscado é uma marca registrada do Caixinha. Um rasante de dorso e pronto, um coyote pregado no asfalto. Olha o resultado da brincadeira. Aero completamente destruído.
Ficamos com somente essas três lenhas, dignas de nota. Ainda bem que o senso de segurança, sempre foi uma grande preocupação de todos em nossa pista e apesar de estarmos confraternizando e alguns estarem bebendo uma cervejinha além da conta, não tivemos ninguém desrespeitando as regras de vôo seguro. O que é um motivo de comemoração e orgulho para todos nós, membros do RondoAsas.

No susto o piloto se revela - Ernesto.

Dia de vôo, todo mundo feliz e com ilustres visitantes em nossa pista, Eroci e Poxoreu, temos obrigação de fazer bonito. Quase todos os nossos aeros Giant são novos ou semi-novos, temos um remanescente da velha guarda um Extra da Lem Models do Bruno. Mas, a grande maioria é de uma nova reentrada no hobby de aeromodelistas que estavam "hangarados" por assim dizer. O Ernesto é um deles, apesar de voar desde tenra idade e já ter feito várias reentradas no hobby, dessa vez está vindo com força total. Já estreou um novo extra e está terminando a montagem de um 35%. A experiência é grande, mas nada poderia superar o acontecimento surpreendente desse final de semana. Tudo bem que o UCandDo, já aprontou algumas, quebrando profundor em vôo e dando vários sustos.
Com a ajuda do Leonardo, foto ao lado. Que é um amigo sempre presente e muito solicito, fizeram a montagem e preparativos para o vôo. Que seria um dos primeiros a entrar na pista nesse dia. Tudo caminhava na mais perfeita ordem.
Terminada a montagem e checagem dos comandos, vamos para o vôo do Extra. No meio do caminho, parei o Ernesto e binquei com ele, dizendo que queria um foto para colocar na galeria do "antes e depois", antes do vôo e depois da lenha. Ninguém gosta desse tipo de foto e comentário, mas todos na pista levam na brincadeira e fazem a maior algazarra sobre isso.
Feito o devido registro do aero em solo, liberei o piloto para o vôo.
Com o auxilio do Bruno na partida e algumas checagens finais o Ernesto partiu para o vôo. Deixei ele na pista e fui ver outros aeros e pilotos que estavam se preparando.
De repente gritaria geral. "Perdeu o profundor! Perdeu o profundor!". E não é que o aero do Ernesto resolveu que um lado do profundor não era mais nescessário e abandonou a pobre peça no ar. Quando corri para ver o que acontecia, ví parte do profundor ainda caíndo ao solo. Marquei bem onde iria cair e fiquei torcendo para que o piloto conseguisse dominar a máquina. Parecia que seria um missão impossível e que, talvez, teriamos a primeira lenha grave. Pensei: "Puxa vida, logo hoje." Pois estavamos recebendo a visita do pessoal de Primavera e tinhamos programado uma bela confraternização. Iniciar com um grande perda não é nada bom. E ficamos todos torcendo para que os prejuízos, se viessem, fossem poucos. O Poxoreu, saiu em socorro pois com sua maior habilidade poderia conseguir auxiliar. Acontece que o Ernesto, insistiu em tentar. Após um tempo, que parecia teimar em não passar, o aero foi sendo dominado. Até que, o pouso foi um sucesso. Foi uma alegria geral na pista e todos comemoraram o sangue frio do piloto que conseguiu salvar uma lenha, quase inevitável.
Olha o aero, já parado na pista, sem o lado direito do profundor. Bem, até ai nada demais. Chegando mais perto verifiquei que o outro lado só não saiu por milagre, estava completamente solto. E onde foram parar os parafusos que prendiam o profundor? Se desprenderam em vôo? Respondendo, estavam na caixa de campo do Ernesto, não tinham sido fixados. É claro que foi culpa do Leonardo, que estava ajudando na montagem. Brincadeira. Já que o Ernesto fez uma "mea culpa", por ter desmontado tudo para checar e vasilou na montagem final, assumindo o erro e o esquecimento dos parafusos do profundor. Sorte que o sangue frio de ortopedista ajudou, e muito, o aeromodelista. Parabéns!!!


Confraternização no RondoAsas

Aproveitando a oportunidade da Clínica de Vôo com o pessoal da Equipe de Aeromodelismo de Primavera (Eroci, Poxoreu e Marcelo), fizemos na sede do RondoAsas um delicioso churrasco. Destaque especial para o carneiro, muito saboroso, temperado pela Mãe do Leonardo. A brincadeira de que "Nem cachorro, come!", pois não iria sobrar foi devidamente desmentida por um voraz canino que, sorrateiramente, roubou as sobras de um delicioso pernil.


Foi um dia memorável, com muita brincadeira, vôos, sustos, quedas e no final da festa, muita gente de tanque cheio.


Alguns visitantes fora do aeromodelismo compareceram na pista e foram muito bem recepcionados. Tivemos um grande número de curiosos na pista, pois os aeromodelos 35% eram as grandes vedetes do dia. Logo, logo, estaremos fazendo a estreia de alguns modelos nessa escala de pilotos do RondoAsas, Rodrigo, Ernesto, Rafael Becker e Daniel.


Outra observação importante é o retorno ao hobby de muitos aeromodelistas que estavam afastados do convívio semanal. Sendo que, nos últimos meses, Ernesto, Rafael Becker e Daniel, vieram à reboque, juntamente com o Leonardo. O que tem dado um novo brilho nos finais de semana em nossa pista. Pois, com novo gás, estamos vendo entrada de novos aeromodelos Giant. Que não eram a primeira opção da turma da pista.




Clínica de Vôo com Eroci e Poxoreu (Equipe de Primavera do Leste) no RondoAsas em Rondonópolis-MT

Neste sábado realizamos na nossa pista uma clínica de vôo com o Eroci e Poxoreu, ambos de Primavera do Leste-MT. Essa visíta foi muito importante para estreitarmos os laços entre os aeromodelistas de Rondonopolis, que querem entrar no mundo dos aeromodelos 3D à gasolina, e o pessoal de Primavera, que é bem mais experiente. Uma agradável troca de conhecimento, que vai ajudar no desenvolvimento do aeromodelismo 3D na região sul do estado.

Primavera do Leste, teve um grande piloto à nível nacional, Luis Tiago(LEM Models - Kroma), residindo na cidade e transmitindo o conhecimento. Eroci e Poxoreu, que são irmãos, aproveitaram muito bem a oportunidade. E tem muito prazer em passar esse aprendizado adiante, tanto que se deslocaram 220km, ida e volta, para passar um dia na pista do Rondoasas-Rondonópolis e ajudar o pessoal no desenvolvimento do equipamento e montagem correta dos aeromodelos, para um vôo mais preciso e seguro.

É claro que aproveitando a oportunidade, o pesssoal do Rondoasas, fez um belo churrasco para recepcionar o pessoal.

É importante esse intercâmbio, como ressaltou o Poxoreu, pois ele atribui a sua evolução graças à presença no Luis Tiago. A capacidade de um piloto oficial de duas das mais importantes marcas do aeromodelismo nacional, Kroma e Lem Models, quando as chinesas ainda não dominavam o mercado, foi de suma importância. Os ajustes na montagem e regulagem, tanto de aeros e rádios, foi um grande diferencial. Sem dizer que o ensinamento para a execução das manobras e o espelhamento em um grande piloto força o nível do aprendizado a um patamar superior. E é com esse intuíto que o pessoal do Rondoasas quem estreitar a amizade e o convívio com os pilotos de Primavera.

Um passo importante já foi dado, pois Eroci e Poxoreu, voaram todos os aeros à gasolina que estavam na pista e foram apontando as virtudes e defeitos de cada um. Aeros que o dono achava não ser capaz de executar alguma manobras por tendências ou erros nas montagens, estavam muito bons e faltavam apenas aquela pecinha, o piloto.

E alguns aeros novos, recém montados e que não tinham dado um vôo com o nível de exigência do 3D passaram pelo crivo dos pilotos e tiveram um ou outro ajuste recomendado.

Foi bom ouvir deles que, estamos no caminho certo. E que estão muito felizes com o recente fenômeno que se abateu sobre nossa pista, a vontade de todos em possuir um aero à gasolina e, em especial, 3D. Até eu, que sou fã de um vôo mais calmo, estou montado o meu.
Na foto, temos o filho do Eroci, Sr. Gilmar (ao fundo), Sidnei (Presidente do RondoAsas), Eroci, Marcelo (que morou um tempo de em Rondonópolis e mudou-se para Primavera e é o grande responsável por esse intercâmbio), Bruno, Poxoreu e Silvio (Tesoureiro do RondoAsas).
No geral, Eroci e Poxoreu, tiveram uma boa impressão dos equipamentos aqui disponíveis, tanto humano quanto material. Pois eles não conseguiram fazer outros pilotos dentro da própria pista. Agora, com o Marcelo chegando eles tem mais um companheiro de vôo. Sendo que esse foi o fator mais importante para esse encontro e os futuros que irão ocorrer, pois o Marcelo conheceu o pessoal do RondoAsas e fez algumas amizades por aqui. E é impressionante a quantidade que está por vir.
Futuramente no RondoAsas, deveremos ter oito aeromodelos 25 e 27%, 50cc, e quatro aeromodelos 35%, 100cc. Se pensarmos que, no final do ano passado tinhamos somente três 27%, estamos tendo um crescimento muito grande na quantidade de aeromodelos Giant. Torço para que tudo isso se traduza em qualidade.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Reunião na oficina.





Um velho amigo, Daniel, que trabalha com mecânica de automóveis, resolveu voltar a voar. Com medo de se acidentar com sua Hayabusa 1300, como tantos outros amigos que inclusive vieram a falecer, vendeu-a e resolveu comprar novos brinquedos aeromodelisticos. Com isso, a sua oficina virou um ponto de encontro nos finais de tarde. Como ele já era o mecânico de confiança, para nossos automóveis, e já tinha amizade com quase toda a turma ficou fácil amealhar a presença de todos na sua oficina para conversas sobre aeromodelos.
Com isso, a oficina virou também o local para algumas finalizações e manutenções de alguns aeros. Abertura feita aos mais chegados, assim como eu.
Hoje foi a vez de trabalharmos na finalização da montagem de um CAP232G. Esse aeromodelo sofreu um acidente no ano passado e ficou encostado um bom tempo. A fuselagem partiu-se ao meio e uma asa foi bem avariada. Nada impossível de ser recuperado, mas deixei-o de lado propositadamente. Por fim, como a maioria tem aproveitado a baixa do dolar e comprado aeros movidos à gasolina, fui obrigado a finalizar os consertos.


Esse CAP sofreu uma queda num pouso mau suscedido. O Leonardo era o antigo dono desse aero, desanimou dele com a queda e até se afastou um pouco da pista. Está de volta juntamente com o Daniel.
Agora, finalmente, estamos conseguindo finalizar a reforma e instalar a linkagem e eletrônica.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Começando...

Sou um aprendiz no aeromodelismo. Confesso-me apaixonado pelo hobby, pois com ele vieram uma gama muito grande de conhecimento e aprendizado. Inicialmente foi o contato com a eletrônica, rádio, e simuladores. Depois vieram uma vasta gama de conhecimentos em áreas distintas mas que fazem do aeromodelismo, como hobby, uma verdadeira ciência. Eis algumas:
  • Mecânica, para podermos montar e desmontar nossos motores.
  • Marcenaria, quando aprendemos a cortar, lixar e colar as madeiras nas construções e reforma.
  • Eletrônica, quando começamos a soldar e montar os equipamentos eletrônicos nescessarios ao bom funcionamento de nossos aeros. Motores, ESC e packs de baterias. Instalação de equipamentos em nossos rádios.
  • Engenharia e desenho: leitura de plantas e modificações nescessárias. Criação de plantas de aeromodelos diferentes.
  • Com o tempo nos tornamos Artesão, pois cada vez nos esmeramos mais na confecção de nossos aeromodelos.
  • Não vou conseguir citar aqui todas as áreas envolvidas no aeromodelismo, mas no meio do caminho passamos pela mais nobre de todas que é a de ser Professor ou Mestre, para os mais novos ou iniciantes no hobby. Pois é assim que o aeromodelismo se perpetua, através da trasmissão do conhecimento, através do ensinamento e do desprendimento em passar adiante as experiências vivídas.

Com o tempo aprendemos meio que sem querer, noções de física, matemática, engenharia de materias, aerodinâmica e etc. Sempre temos uma novidade técnica ou novos problemas a serem resolvidos. Pois, um aero nunca é igual ao outro e um vôo jamais se repetira.

Aprendi a voar praticamente no computador, não nescessitei de acompanhamento de instrutor com cabo trainer, voei no primeiro dia, em que fui para pista com meu aero, praticamente sozinho. Estava com pessoas mais experientes, pois sozinho é quase impossível de se obter o sucesso que tive, logo no início. Recomendo sempre a quem quer iniciar no hobby, muita leitura, frequente uma pista, faça amizade com os mais experientes, procure um instrutor, treine no simulador e nunca tente fazer o primeiro vôo sozinho, pois um aeromodelista experiente ao lado ajuda e muito.

Já tenho 3 anos voando, sempre treinei no simulador e vôo todos os finais de semanas e feriados. Já construí alguns aeros e desenhei outros tantos. Fiz algumas experiências bem sucedidas e outras nem tanto. Inicie com aeromodelos glow, afinal quem me ensinou nem sabia da existência dos elétricos. E minha maior vontade era ter um aero à gasolina. No meio do caminho apareceram os elétricos e comecei a fincar os sticks nesse mundo.

Nesse curto espaço de tempo possuí tantos aeros que perdi as contas, assim como já tive quase todos os tipos de rádios. Hoje tenho, entre inteiros e outros nem tanto, uns 17 aeros. Glow, elétricos e gasolina. Não acho que exista uma solução ideal, pois tudo depende do estilo, tipo de aero e custo benefício do combustível usado. Alguns voam somente elétricos, outros somente à gasolina e a grande maioria voa glow. Mesmo que o combustível, glow, esteja muito caro a grande maioria ainda voa com esse tipo de motor.

Entre as experiências, algumas são dignas de nota. Instalação de CDI em motores glow, para usar alcool como combustível, sem perder potência. Intalação de módulo interno 2.4Ghz Corona em um rádio 72mhz 6EXA da Futaba, usando assim um rádio antigo com a nova frequência. Formulação de combustível caseiro. Conversão de aeromodelos glow, para elétrico. Vou tentar documentar e apresentar essas experiências aqui.

Nas construções, ainda tenho vários kits para montar, vou tentar apresentá-las aqui na melhor forma possível. Ainda sou um aprendiz nessa arte.

Depois tenho as reformas e consertos de aeros que, com o tempo e uso, vão danificando e, a pior parte do nosso hobby, caíndo.

Acho que a melhor forma de fixar o conhecimento é tentar ensinar alguém, ou mostrar como se faz. A prática faz o mestre e como ninguém nasce sabendo é praticando que podemos aprender alguma coisa.